sexta-feira, 9 de dezembro de 2011





Se você ama, diga que ama. Não tem essa de não precisar dizer porque o outro já sabe. Se sabe, maravilha… mas esse é um conhecimento que nunca está concluído. Pede inúmeras e ternas atualizações. Economizar amor é avareza. Coisa de quem funciona na frequência da escassez. De quem tem medo de gastar sentimento e lhe faltar depois. É terrível viver contando moedinhas de afeto. Há amor suficiente no universo. Pra todo mundo. Não perdemos quando damos: ganhamos junto. Quanto mais a gente faz o amor circular, mas amor a gente tem. Não é lorota. Basta sentir nas interações do dia-a-dia, esse nosso caderno de exercícios.

Se você ama, diga que ama. A gente pode sentir que é amado, mas sempre gosta de ouvir e ouvir e ouvir. É música de qualidade. Tão melodiosa, que muitas vezes, mesmo sem conseguir externar, sentimos uma vontade imensa de pedir: diz de novo? Dizer não dói, não arranca pedaço, requer poucas palavras e pode caber no intervalo entre uma inspiração e outra, sem brecha para se encontrar esconderijo na justificativa de falta de tempo. Sim, dizer, em alguns casos, pode exigir entendimentos prévios com o orgulho, com a bobagem do só-digo-se-o-outro-disser, com a coragem de dissolver uma camada e outra dessas defesas que a gente cria ao longo do caminho e quando percebe mais parecem uma muralha. Essas coisas que, no fim das contas, só servem para nos afastar da vida. De nós mesmos. Do amor.

Se você ama, diga que ama. Diga o seu conforto por saber que aquela vida e a sua vida se olham amorosamente e têm um lugar de encontro. Diga a sua gratidão. O seu contentamento. A festa que acontece em você toda vez que lembra que o outro existe. E se for muito difícil dizer com palavras, diga de outras maneiras que também possam ser ouvidas. Prepare surpresas. Borde delicadezas no tecido às vezes áspero das horas. Reinaugure gestos de companheirismo. Mas não deixe para depois. Depois é um tempo sempre duvidoso. Depois é distante daqui. Depois é sei lá…

Ana Jácomo

* * *

Se você ama, diga que ama. Não tem essa de não precisar dizer porque o outro SUPOSTAMENTE já sabe. Atitude, minha querida. Atitude, meu querido! Demonstrar afeto não mata não, viu? Muito pelo contrário: proporciona um bem-estar sem igual para quem recebe. E vem cá, tem coisa melhor do que amar e extravasar isso? Porque eu costumo dizer que ser amado é muito bom, mas nada supera o infinito prazer de amar. É isso mesmo. AMAR! O amor parte de você. Ter amor de volta é maravilhoso, mas amar sim é realmente extraordinário. Pergunte isso as pessoas que não amam quem as ama; a quem se acomodou tanto ao ponto de dizer “…mas ele me ama tanto, Cirilo…” Sim, ô abestalhada, e você? Ama mesmo ele? -pergunto eu. E ouço um “É…” daqueles “meia-boca”.

Esse post era para ser romântico pura e simplesmente, mas como eu adoro cutucar a ferida, segui por um outro caminho e prefiro terminá-lo assim: Se você ama, diga que ama. Mas se você não ama, SAIA DESSA! Ah, isso é pra ontem, viu. Porque o amor não pode esperar. Principalmente o amor próprio. E este não combina nada com se acomodar em relações mornas.






Mudanças!






Pare de exigir das pessoas aquilo que muitas vezes nem você conseguiu conquistar.
A vida vive pedindo pra gente mudar.
Isso vale para você também, sabia?
Vamos, ceda às forças internas, sem resistir.
Afinal, toda mudança é para melhor.

Olhe para trás e veja as fases de sua vida. Nem sempre foi confortável, né? Especialmente para pessoas com maneiras e idéias muito cristalizadas.
Mas é preciso estar disposto a jogar fora gradualmente as idéias que parecem boas, confortáveis e seguras.

Isso mesmo, as bolas, confortáveis e seguras!!! E quando estiver completamente livre e aberto para receber idéias novas e revolucionárias, as mudanças vão acontecer em sua vida…

Pare de esperar a felicidade sem esforços. Pare de exigir das pessoas aquilo que muitas vezes nem você conseguiu conquistar. E, definitivamente, deixe de ser crítico e trabalhe mais pra você, para a sua felicidade e para o mundo, sem se esquecer de agradecer.

Agradeça a tudo que você tem na vida. Tudo! Inclusive aquilo que você chama de dor!

Nossa compreensão de mundo, é muito reduzida para julgar os outros… Encare a mudança como um degrau para revelações ainda maiores e mais maravilhosas que estão aguardando lugar em você para poderem se manifestar.

Você não pode avançar para o novo se ainda está obstruído e contaminado pelo velho. Deixe-o para trás.

E tem mais: mude enquanto você tem o poder de fazer isso. Pela dor ou pelo amor, você pode mudar. Ou então saiba que alguém ou alguma situação poderão pilotar o seu processo de mudança e de transformação.

Vamos! Coragem! Você pode! Você é capaz! Supere-se!

A razão da sua vida é você mesmo!








Luiz Carlos Mazzini